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sábado, 4 de novembro de 2017

O encontro das águias

sábado, 4 de novembro de 2017
Mais de trinta anos depois a Madrinha Portela e a afilhada Combinado do Amor se reencontraram para celebrar os 81 anos de fundação da azul e branca niteroiense. 

Os pavilhões azul e branco de Madureira e do Caramujo se reencontraram em Niterói. (foto: Graham Bell Fotografias)

O evento realizado na tarde/noite do domingo, 29 de outubro, no Clube Fonseca, reuniu os segmentos das tradicionais agremiações de Madureira e Combinado. Responsável pelo encontro das águias, a vice presidente do Combinado do Amor, Rosane Gracieti, não conteve a emoção durante o encontro dos pavilhões. "Chorei muito ao ver minha escola de coração, a minha Portela, se apresentando junto ao Combinado. Estou realizada", disse Rosane à Cadência pouco depois do show que a Portela deu no ginásio o Fonseca.
Show - Ao som de sambas atuais e antológicos que marcaram a trajetória da Portela, cantados por Niu Souza, intérprete do GRES Tá Mole Mas é Meu e integrante do carro de som da escola de Madureira, acompanhado pela Tabajara do Samba, se apresentaram o casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, passistas, velha guarda, diretoria e integrantes de torcidas organizadas da Portela, transformando o Fonseca, por algumas horas, na Capital da Samba. O pavilhão da Lesnit, Liga a qual o Combinado do Amor está filiada, também foi apresentado. O casal Bicudo e Cristina mais uma vez dançou com o samba "Liberdade, liberdade", da Imperatriz Leopoldinense, já uma tradição entre as agremiações filiadas.

A Tabajara do Samba deu show no Fonseca (foto: Na Cadência da Bateria)

Samba - A noite do marcante domingo celebrou também a escolha do hino da escola do Caramujo para o Carnaval 2018. Das cinco parcerias inscritas, duas participaram da final que ratificou a vitória da parceira formado pelo Grupo Todos Sambas, Manolo, Altinho e Guilherme Muniz. Apesar da bonita festa uma polêmica agitou a disputa de samba da escola. Dos cinco inscritos, um sequer compareceu à apresentação dos sambas no dia 10 de setembro e outros dois cancelaram sua participação na final. Para o presidente do Combinado do Amor, Carlos Xororó, boatos em redes sociais desmotivaram os concorrentes a participarem da disputa. "Não respeitaram nosso pavilhão. Vivem de fofocas e grupos de internet, mas não estão preparados para perder. Infelizmente, quando não se tem competência para fazer uma obra a altura, alimentam difamação. Quem conhece o Combinado sabe que nunca demos samba. E nunca daremos. Sempre trabalharemos para o melhor da agremiação, tanto que há 4 anos somos contemplados como melhor samba do grupo que desfilamos", desabafou o presidente Xororó .
Escolha - Sobre a definição do hino para o Carnaval 2018, Xororó informou que foi uma definição unânime. "Ouço, muito o Índio (Garcia, carnavalesco), pessoa de sensibilidade, inteligente, que sabe o que faz. Além do mais, somos a oitava escola a desfilar na terça-feira de carnaval e temos de entrar quentes. Este samba está todo dentro da proposta do nosso carnaval", esclareceu Xororó.
O presidente Xororó ao lado da vice Rosane Gracieti e segmentos da Portela. (foto: Graham Bell Fotografias)

Homenagens -
A diretoria do Combinado do Amor também entregou diplomas a diversas personalidades do mundo samba pelo amor e dedicação ao carnaval. A Cadência da Bateria foi contemplada com a premiação. O editor do site, o jornalista Luiz Eugenio, que há 10 anos se dedica à cobertura do carnaval de Niterói, recebeu o diploma.

O Combinado do Amor será a oitava escola a desfilar na terça-feira de carnaval, pelo Grupo A do Niterói, com o enredo " ", que está sendo desenvolvido pelo carnavalesco Índio Garcia.
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