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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Balanço do Fonseca divulga sinopse do enredo 2018

quarta-feira, 6 de setembro de 2017
Integrante do Grupo de Acesso do Carnaval de Niterói, o GRES Balanço do Fonseca divulgou sua sinopse para o enredo "Pelas Estradas da Vida, a Magia Cigana", que está sendo desenvolvido pelo carnavalesco Renato Rosa. 

Compositores interessados em participar da disputa deverão entregar o áudio do samba pelo Whatsapp (21) 9.7168-7241, com os nomes dos compositores da parceria até dia 16 de setembro. Este ano a diretoria do Balanço fixou a premiação em R$ 1.500,00.

Confira a sinopse:


Enredo: PELAS ESTRADAS DA VIDA, A MAGIA CIGANA

Ciganos, "filhos do vento", povo forte, resistente a todos os tipos de preconceitos e injustiças, povo mágico, sempre alegre, encantam através de seus costumes.

Provavelmente os ciganos surgiram do Norte da Índia, não existem muitos relatos escritos sobre a origem desse povo, apenas teorias e histórias que foram passadas de geração em geração, dizem que no século XI um sultão Persa Mahamoud Ghazni invadiu e dominou o norte desse país, obrigando uma casta de "caldeireiros e músicos" a abandonar suas terras. De lá, seguiram para novos territórios, utilizando suas habilidades de comerciantes para facilitar sua caminhada, como viajantes e peregrinos. Levavam só o que podiam carregar, através de malas e baús que eram transportados por carroças, objetos que serviriam de trocas, por outros objetos, comidas e iguarias por onde passavam, levavam apenas o que precisassem quando levantavam acampamento.

Com peles escuras, muitos filhos, uma língua indecifrável e origem desconhecida, sofreram todo o tipo de perseguições. Mulheres passaram a "ler as mãos", jogar cartas, prever o futuro, enquanto os homens negociavam e traziam alimentos e dinheiro para as suas famílias.

Na Europa foram perseguidos durante séculos e escravizados durante anos, expulsos de várias terras, muitos foram exterminados em campo de concentração pelos Nazistas. E até hoje sofrem diversas formas de segregação, causando grandes sofrimentos ao povo cigano. 

Em 1574, no Brasil, os ciganos chegaram como segregados, açoitados sob o reinado de D. Sebastião que desejava se livrar da inundação de gente tão ociosa e prejudicial por sua vida e costumes.

Posteriormente mais ciganos chegaram com a família real Portuguesa, ourives, músicos, dançarinas, feiticeiras, negociantes e artistas. Assim passaram a difundir seus conhecimentos e costumes.
O carnavalesco Renato Rosa assina o Enredo do Balanço em 2018
(foto: acervo pessoal)

Os ciganos possuem identidades divididas mundialmente em três etnias: Rom, Calon e Sinti, cada uma com dialeto diferente um dos outros.

Os Sintis se estabeleceram na Alemanha, Itália e França, os Calons em Portugal e Espanha, os Rons na Europa centro ocidental.

Os ciganos são nômades, possuem espírito livre, não pertencem a um único lugar, são amantes da liberdade.

A sociedade cigana é patriarcal, quanto a casa, o homem cigano é o responsável pelo lar. A comunidade cigana sempre se organiza em torno do homem, um líder, nomeado por mérito como Barô, mas o conhecimento é passado pelas Babas, ciganas mais velhas do clã, aquelas que todos a respeitam pelo seu conhecimento.

Os ciganos falam através do olhar, onde desvendam passados, presentes e futuros. Olhos misteriosos e fascinantes.

Nas festas ciganas em volta da fogueira não pode faltar guitarras, violinos, pandeiros, castanholas... Entre outros instrumentos musicais, que são acompanhados por palmas de mãos, pés e corpos dançando com suas roupas coloridas e com muita bebida e comida sobre a luz da lua cheia.

Fies aos quatro elementos da natureza, respeitam todas as energias que vem da terra e o que a representa para o Seu povo.

A Santa Sara Kali, peço proteção para apresentar nessa avenida a alegria, a lealdade, orgulho, os costumes e a cultura tão rica desse povo.

Que a nossa escola levante a bandeira cigana, saia em caravana da nossa comunidade e monte um verdadeiro festejo cigano nesse carnaval.

Optchá!
Carnavalesco Renato Rosa
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