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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Região Oceânica reedita enredo que marcou carnaval de Niterói

O GRES Unidos da Região Oceânica divulgou no domingo, 10 de abril, seu enredo para o carnaval 2017, reedição do desfile campeão na Avenida Amaral Peixoto há 30 anos. "Brasil, em se plantando tudo dá", apresentado em 1986 pela Acadêmicos do Sossego.

fotos: Sidney Sá Fotografia

Para o presidente da Região Oceânica, Ginho, está será uma chance para o folião de Niterói lembrar de um dos grandes momentos dos antigos carnavais da cidade. "Com esse enredo vamos homenagear uma das maiores escolas de samba da nossa cidade. Nossa intenção é mostrar para o povo de Niterói, novamente, um dos inesquecíveis desfiles da Acadêmicos do Sossego, quando conquistou seu primeiro título no carnaval", declarou o presidente Ginho à Cadência da Bateria.


O tema - Desenvolvido à época pelo carnavalesco Équio Reis, o enredo falava do Brasil desde a sua descoberta até a Nova República, não somente das riquezas ou cultura, mas principalmente da forma com que o povo brasileiro enfrentava as dificuldades ao longo da história. Desta vez o enredo deverá ser atualizado. O diretor de carnaval da Região Oceânica, Almir Jhunior, idealizador do projeto de reedição, já iniciou as pesquisas sobre o tema. "Na verdade será uma releitura, mas manterei a mesma linha. Como não temos o original do enredo vamos precisar pesquisar", disse Almir à Cadência. 

Assim como aconteceu no último carnaval, a Região Oceânica terá uma comissão para o desenvolvimento do enredo.


Memória
por Luiz Eugenio - editor do Blog

No desfile de 1986 o carnaval de Niterói viveria um momento de transformação. Era o primeiro ano sem Cubango e Viradouro, que iniciariam suas trajetórias na Capital. Sem as duas grandes forças, a azul e branca do bairro da Engenhoca, a Corações Unidos, seria a substituta natural como a grande escola da cidade já que era considerada a terceira força e a única que conseguira quebrar a hegemonia das duas. Porém essa tarefa acabou ficando nas mãos de uma outra azul e branca, que vinha lá de Pendotiba.

Com um enredo que narrava a força do povo brasileiro em vencer as dificuldades ao longo da história até à Nova República (que àquela época regia o Brasil), a Sossego fatura não só o título de 1986 como os dois subsequentes, fazendo com que a escola do Largo da Batalha se tornasse a grande força do carnaval da cidade. Uma curiosidade deste desfile foi a presença de Alexandre Louzada, hoje carnavalesco renomado na Capital, desfilando como destaque no segundo carro alegórico, representando o Sol.

O samba enredo de autoria dos compositores Bichinho, Edílson Andrade e Ademir Magalhães, interpretado pelo saudoso Odir Sereno, tem como característica principal a presença de quatro refrões, com destaque para o segundo:

“Dos cabelos da Iara
Escorre ouro, escorre prata
Se banhando em cachoeira
Rios, lagos e cascatas”


Uma beleza!

Lembro como se fosse hoje do desfile das campeãs, a Sossego última a desfilar levantando a Amaral Peixoto com seus quase 2.800 componentes entoando aquele samba que pra sempre ficou na minha memória, e no meu coração:

“Como disse Caminha,
Caminha é que tinha razão,
Em se plantando tudo dá
Dá até no coração”


Alô povão pendotibano...


Rufam novamente os tambores
A Sossego explode em flores
Para perfumar o ar

Vamos plantar a beleza
Para colher luxo e riqueza   BIS
Em se plantando tudo dá

Brasil! Oh meu Brasil...
O índio simboliza sua raça
Berço da natureza
De encanto tão sutil
Em mistura de cores
Hospitaleiro nos inspira mais amores

Dos cabelos da Iara
Escorre ouro, escorre prata   BIS
Se banhando em cachoeira
Rios, lagos e cascata

E o Sol...
O Sol com seus raios dourados
Vem ao solo fértil iluminar
Para completar essa beleza
A lua vem a noite clarear ôôô

Ôôô meu pai Xangô
Eu peço proteção para esta nação    BIS
Vem com justiça amenizar a inflação

Como disse Caminha
Caminha é que tinha razão  BIS
Se plantando tudo dá
Dá até no coração





domingo, 10 de abril de 2016

Tupy de Brás de Pina terá Wilson das Neves como enredo

O caminho é longo, mas o sonho é grande. Alimentando-se deste combustível e de muito trabalho, o Tupy de Brás de Pina reuniu forças e voltou a desfilar após 17 anos no Carnaval deste ano. Com o objetivo de subir mais um degrau rumo à Sapucaí, a escola da zona norte do Rio, alcançou o Grupo D e mostra determinação iniciando cedo os preparativos para o Carnaval 2017. Com equipe já montada e apostando no fôlego dos jovens talentos como o do primeiro casal Douglas Motta e Giovanna Casagrande, a azul e branco terá Wilson das Neves como enredo para o próximo ano.

Trajetória do músico será o trunfo da escola para subir mais um degrau no sonho de chegar à Sapucaí

Músico, compositor, ator e amante do samba, Wilson está completando 80 anos, sendo 66 deles dedicados à arte. Parceiro de Elza Soares, Chico Buarque, Paulo César Pinheiro e tantos outros nomes importantes da música, o imperiano continua em plena atividade atuando, compondo e tocando.
Para contar toda a história do artista, uma comissão de Carnaval formada por Marcos Casagrande, Nina Bastos, Kelly Nascimento, Meliza Palma, Wal Magalhães, Márcio Portela,Michelle Caiazzo e Adilson Chacon, já está trabalhando no texto da sinopse que, em breve, será lançada. O logo e o título, no entanto, já estão definidos. Em 2017, o índio guerreiro de Brás de Pina vai de “O Dom de Wilson das Neves” para a disputa acirrada rumo ao Grupo C da Intendente de Magalhães.

domingo, 3 de abril de 2016

Agora é oficial! Estácio vai levar Gonzaguinha para a Sapucaí

Um dos grandes nomes da MPB terá sua trajetória contada na Marquês de Sapucaí em 2017, Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior - o Gonzaguinha - será o enredo da primeira escola de samba do Brasil em 2017, ano em que estaria completando 72 anos. 

Daniel Gonzaga (filho de Gonzaguinha), entre os carnavalescos Chico Spinosa e Tarcísio Zanon

Com a presença de todos os segmentos do GRES Estácio de Sá e de Daniel Gonzaga, filho do cantor, a dupla de carnavalescos Tarcísio Zanon e Chico Spinosa, oficializou o que já vinha sendo ventilado por toda a imprensa. "Temos, mais uma vez, o enorme prazer de contar a história de um grande nome do Morro de São Carlos. Nosso trunfo para 2017 vai descer o morro e ganhar a Sapucaí mostrando o valor que nossa comunidade tem", disse Tarcísio Zanon.

Emocionado, Daniel Gonzaga, que foi um dos finalistas na disputa de enredo para o Carnaval 2016, falou da sensação de ter a história do pai, morto precocemente em um acidente de automóvel, no maior palco a céu aberto do planeta. "A maior felicidade é ter a certeza do reencontro do Gonzaguinha com a comunidade do São Carlos", disse o músico, que está em estúdio dedicando-se a novo projeto musical.

Título do enredo será escolhido em enquete nas redes sociais

Inovando mais uma vez e querendo ter a participação ativa da comunidade na produção do Carnaval 2017, o GRES Estácio de Sá vai escolher o título do enredo que a escola levará para a avenida através das redes sociais. A novidade foi anunciada pelos carnavalescos durante o evento que marcou a oficialização do tema. "Gonzaguinha foi uma pessoa que lutou muito pela democracia além de ter sido um artista multifacetado. Queremos exercitar essa democracia pedindo para que a comunidade participe deste processo escolhendo o título do tema. Temos 06 opções que serão colocadas em nossas redes sociais através de uma enquete. A cada semana, vamos eliminando o menos votado aé que saia o vencedor. Teremos todo o mês de abril aberto para a votação do público", explicou o vice-presidente Nelson Souza.

A equete estará no ar a partir desta terça-feira, na página ofical do GRES Estácio de sá no facebook. Para votar, basta acessar a fanpage: https://www.facebook.com/gresestacio

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Paraíso do Tuiuti renova com Luis Carlos Amâncio

A diretoria do Paraíso do Tuiuti confirmou a renovação de contrato do diretor geral de harmonia, Luis Carlos Amâncio, para o carnaval de 2017. Luis Carlos Amâncio já retoma “os trabalhos”, nesta segunda-feira, dia 4 de abril, com uma reunião com todos os diretores de harmonia às 20h na quadra da agremiação. “Será um grande desafio no meu retorno ao grupo especial, temos uma base muito boa e trabalhamos em equipe, queremos permanecer no grupo especial e vamos trabalhar forte em busca das notas que a escola precisa", comentou Amâncio. (foto: Magaiver Fernandes)


Inscrições para novos diretores de harmonia

O diretor geral de harmonia Luiz Carlos Amâncio, convoca todos os diretores de harmonia do Paraíso do Tuiuti, para reunião geral na próxima segunda-feira dia 04 de abril às 20h, na quadra da agremiação, na ocasião, o diretor estará recebendo inscrições de pessoas interessadas em ingressar no departamento de harmonia do Paraíso do Tuiuti, mesmo aquelas pessoas, que não possuem experiência ou conhecimento em harmonia de carnaval, poderão se inscrever.

O Paraíso do Tuiuti será a primeira escola a desfilar no grupo Especial, no domingo dia 26 de fevereiro de 2017 no Sambódromo.

Vila Isabel: 70 anos ensinando a liberdade.

Nosso colunista Professor Mariano, desta vez mergulha nos 70 anos de uma das mais importantes escolas de samba do Rio de Janeiro. A Vila Isabel. A crônica dessa semana vai além do elo entre o bairro e Noel, e se aprofunda na vocação histórica da Escola, a começar pelo seu nome, passando pelos enredos que exaltam a Liberdade. 
Confira!

Vila Isabel: 70 anos ensinando a liberdade. 
por Professor Mariano

No próximo dia 4º de abril a nossa querida Unidos de Vila Isabel completará 70 anos de existência. Geralmente, quando se quer contar ou refletir sobre a história desta tradicional escola de samba do Rio de janeiro, se começa fazendo um elo no triângulo amoroso entre o genial compositor Noel Rosa, o bairro de Vila Isabel e a escola de samba.

Nesta minha coluna que se propõem hoje homenagear a nossa Vila vou fugir um pouco desse senso comum e vou lembrar-me destes 70 anos da história da Vila por outro prisma. O prisma da liberdade. Em toda a sua história, a liberdade esteve presente na trajetória da escola de Noel. A começar pelo seu nome. Princesa Isabel foi uma mulher que acabou oficialmente com a escravidão no Brasil. Ao fazê-lo, referendou a luta que os negros travaram pela liberdade durante todo o tempo, em que a chaga da escravidão perdurou como lei no Brasil.

Portanto na construção da sua identidade a Vila Isabel carrega o germe da liberdade. Não só isso, mas traz no seu nome, a presença feminina, que historicamente lutou e conquistou sua liberdade perante a sociedade machista. Tendo a princesa Isabel oficializado o fim da escravidão, a Vila Isabel se torna uma escola de samba que nasceu ensinando o seu povo a ser livre de qualquer opressão.

Em 1946 ano em que a Vila Isabel foi criada, estava se desmoronando vários sistemas totalitários no mundo. Dentre eles, o Estado novista Varguista. Com toda esta identidade libertária a Vila protagonizou em seus desfiles e sambas enredos momentos de resistência e clamor político que marcou sua história e da cultura brasileira. Vou agora falar um pouco destes momentos.

Em 1972 em pleno andamento do governo facínora do General Médici, a Vila veio cantando o extraordinário samba de Martinho da Vila Onde o Brasil Aprendeu a Liberdade. Nele o genial compositor, desmistifica aquela máxima que no Brasil os problemas políticos e sociais sempre foram resolvidos com tratados e acordos. Para Martinho e a rapaziada da Vila, o povo pobre e marginalizado buscou sempre através da luta sua liberdade desde Brasil colônia.

Em 1980 quando a ditadura militar já dava sinal de desgaste, a Vila da outra aula de democracia, liberdade e amor ao ser humano. Ao enredar o consagrado poema do escritor comunista Carlos Drummond de Andrade Sonho de um Sonho. A Vila grita pela volta da democracia e dos Direitos Humanos sob a ode popular do samba enredo. Samba este de autoria de Martinho da Vila, Rodolfo de Souza e Tião Graúna. Vale lembrar ainda, que com este belo samba, a Vila fez um grande desfile e ficou em segundo lugar. Outro fator de destaque neste carnaval de 1980 é que quem presidia a Vila Isabel era o grande Paulo Brazão. Compositor de mão cheia e ao lado do Velho China um dos fundadores da Escola do Morro dos Macacos.

Já com o fim da ditadura militar, a Vila vai viver o seu momento áureo como escola de samba. É claro que vocês já sabem que estou me referindo a Kizomba a Festa Raça. Enredo que a Vila trouxe para a avenida, para celebrar os cem anos da abolição da escravatura e que lhe rendeu seu primeiro campeonato num total de três conquistas.

É bom enfatizar que este desfile foi um coroamento de um processo de democratização e liberdade que a própria escola vivia naquele momento. E que processo era este?

Em 1987 Vila Isabel elegeu pela segunda vez, uma mulher para presidente, a primeira foi à pernambucana Pildes Pereira, eleita indiretamente em 1973. Em 1987 foi diferente Lícia Maria Maciel Caniné, conhecida como Russa, foi eleita diretamente para ser a Presidente da escola. A gestão de Russa, uma militante do partido Comunista e mulher de Martinho da Vila, substituía gestão autoritária do Bicheiro ligado à ditadura militar, Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, que se desligou da escola para assumir LIESA.
A Kizomba da Vila, um dos marcos da Sapucaí

Num clima, “mais” leve e democrático, Martinho e a comunidade negra do Morro dos Macacos, organizaram um desfile que consagraria a Vila como campeã do carnaval e transformaria a passarela Darcy Ribeiro numa festa da raça. Kizomba foi um desfile com a cara da Vila Isabel e do seu povo. Por pouco mais de uma hora, a Vila mostrou, contou e cantou para toda a sociedade carioca e o mundo, a saga da raça negra, que ali mostrava a sua cultura e história e celebrava sua liberdade ao som do inesquecível samba de autoria do fantástico Luís Carlos da Vila, Rodolfo e Jonas. A Vila com seu desfile impar, pois naquele ano de 1988 não teve desfile das campeãs, devido uma forte chuva que caiu na cidade do Rio na semana posterior ao carnaval. Agradeceu ao grande líder negro Zumbi dos palmares com a saudação que ajudou a imortalizar o grande samba da Vila. Valeu Zumbi! 

1989 foi um ano marcante na História do Brasil. Depois de décadas o povo volta às urnas para votar para Presidente da República. O clima no país era tenso e de muito descontentamento social com o governo decadente do filhote da ditadura o maranhense José Sarney. Pegando carona nesse clima e mantendo a tradição da escola pela luta dos direitos do cidadão. A Vila vem com o enredo Direito é direito. Nele a escola prega o cumprimento da Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948. A Vila vem denunciando que a justiça é cega e atua quando quer, para atender os mais necessitados. No ano anterior a Vila festejou a abolição da escravatura. Um ano depois, ela vem com um belo samba dos compositores Jorge King, Serginho Tonelada, Fernando Partideiro e José Antônio dizendo que era hora da verdade, pois embora livre o pobre não estava feliz, pois não tinhas os direitos básicos para a formação de uma cidadania completa. O direito civil, político, e social.

Em 1990 o Brasil ver a posse do primeiro presidente eleito pelo voto direto, após anos de autoritarismo político que vinha desde o golpe de 1964. Assume o cargo o ex Governador de Alagoas Fernando Collor de Melo. Conhecido na época com caçador de marajás. Pois pregoou durante sua campanha, que na sua gestão pública como Governador do Estado de Alagoas, perseguiu e exterminou os funcionários que tinham privilégios econômicos. Com um discurso messiânico Collor caiu nas graças do povão e derrotou Lula nas eleições de 1989. Seu governo foi um desastre e ele foi retirado do poder acusado de corrupção pelo próprio irmão. Neste ano a Vila encerra sua tríade de enredos que celebravam e gritavam por liberdade. Se Esta Terra Fosse minha clama por uma reforma agrária e paz no campo. Com um samba lindíssimo de autoria de Jorge Tropical, Jorginho Pereira, Antônio Grande, Bombril e Aninha. A Vila mostrou que desde o período colonial a terra foi negada ao povo trabalhador. Em seu lugar, foi instituído o latifúndio com todo o aparato da lei do Estado para combater, a luta do camponês pelo seu quinhão de terra. O clima pela posse da terra no Brasil no início da década de 1990 era muito tenso, o fato mais emblemático foi o assassinato do líder sindical acreano Chico Mendes em dezembro de 1988 a mando dos latifundiários.

Para encerrar este artigo, não poderíamos deixar de fora, o enredo da Vila deste ano. Que foi uma justa homenagem ao ex Governador de Pernambuco Miguel Arraes. Que por ter feito um governo que trouxe liberdade para seu povo sofreu ataque dos inimigos do sistema político dominante. Com um sambaço composto pelos consagrados Martinho da Vila, sua filha Martinália, André Diniz, Arlindo Cruz e o saudoso Leonel brutalmente assassinado antes do carnaval. A Vila mais uma vez pisou firme na avenida para defender a liberdade e a democracia popular. Memórias do pai arraia contou a saga do Governo de Miguel Arraes que foi eleito pelo povo em 1962, derrotando o candidato da conservadora UDN, partido que defendia o grande latifúndio em Pernambuco. Durante sua gestão Arraes democratizou a sociedade pernambucana e deu liberdade ao seu povo. Através da Educação e de melhor distribuição de riquezas. Com o golpe de 1964 dado pelas elites empresariais e Militares, Arraes foi derrubado e obrigado a se exilar na Argélia. Assim era interrompida a saga democrática popular do pai Arraia.

Portanto meus caros leitores ao completar 70 anos de história esta magnífica escola de samba já deixa como legado a meu ver, a luta pela a liberdade do seu povo. Através dos seus sambas e enredos, Vila Isabel protestou e lutou por cidadania e democracia popular. Tal luta nunca deixará de existir nesta fantástica comunidade dos Macacos e Pau da Bandeira. Como fico bem evidenciado no refrão do samba da escola de 2016. Vem dançar o frevo e a ciranda, silenciar jamais! Parabéns Vila Isabel!
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PROFESSOR MARIANO

Historiador e pesquisador do carnaval, um dos fundadores do projeto Cadência da Bateria. 



Em suas colunas aborda o carnaval considerando os aspectos políticos e sociais e a importância dos desfiles para a construção da memória da cultura popular.

Alegria da Zona Sul confirma Mauricio Lima como diretor de passistas

O GRES Alegria da Zona Sul divulgou na tarde dessa sexta-feira, 1º de abril a permanência do diretor Maurício Lima à frente da Ala de Passistas da escola. Maurício assumiu a direção da ala em 2016 onde atuou de forma conjunta com Giliard Pinheiro, com quem já havia trabalhado na Porto da Pedra, em 2014. Segundo Mauricio, que se tornou Diretor da Alegria faltando 33 dias para o ensaio técnico, com apenas 10 passistas , esse foi um grande desafio que ele conseguiu superar chegando ao desfile com 70 integrantes na ala.

Mauricio Lima ( ao centro ) e integrantes de sua ala.  

Em 2017, quando atuará sozinho à frente da Ala, Maurício informa que vai criar uma oficina de postura aos passistas e um grupo show para apresentações junto da escola. " Quero subir a comunidade e trazer para ala de passistas meninas e meninos do Cantagalo e Pavão Pavãozinho. Eles são o futuro da escola . Aguardem pois a ala de passista da Alegria da Zona Sul vai ser bastante comentada. Sou grato ao Julião , ao Marquinhos e a toda diretoria por permanecer no cargo e quero mostrar resultado até mesmo pela confiança depositada por eles", afirmou Maurício, que também foi o responsável pela Ala de Passistas da escola niteroiense Alegria da Zona Norte, quarta colocado do Grupo Principal da cidade.

No carnaval 2017 a Alegria da Zona Sul levará o enredo “Vou Festejar com Beth Carvalho ,a Madrinha do Samba“ que será desenvolvido pelo carnavalesco Marco Antonio Falleiros.
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Carnaval de Niterói é na Cadência

Aconteceu na Avenida

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O editor do blog, Luiz Eugenio, entrevistando o intérprete Willian no Carnaval 2008

Musa da Cadência 2013

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Danúbia Gisela, a madrinha da bateria do GRES Tá Mole mas é Meu

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Jéssica. Porta-bandeira do Experimenta da Ilha

Explosão da Folia

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Folia e Souza. Campeãs 2015

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